Sobre

Participação em toda programação especialmente feita para você, com almoço incluso nos dois dias no Novotel e muito mais.

O "Encontro" nasceu do sonho da empresária Mayra Grisólia, executiva e gestora da empresa Parque da saudade, juntamente com a empresária Iracema Nobre, que idealizaram o 1º Encontro Nacional com foco em mulheres – Nosso Encontro de Mulheres. Inicialmente planejado para 2020, o evento precisou ser adiado devido à pandemia, mas foi finalmente realizado em maio de 2023, em Fortaleza. A primeira edição foi um grande sucesso, reunindo mais de duzentas empreendedoras, especialmente do segmento de luto, com uma programação que abordou temas essenciais ao empoderamento e ao empreendedorismo feminino.

Para a segunda edição, Mayra ampliou a organização ao criar o Comitê das Arretadas, em parceria com as empresárias de Pernambuco e Ceará: Márcia Alves, Lúcia Gusmão, Helena Medeiros, Nágela Alcantara e Neide Odebrecht, todas mulheres empreendedoras e articuladoras dedicadas à realização do evento.

De acordo com a Pesquisa de Empreendedorismo Feminino 2022, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o número de mulheres donas de negócios no Brasil alcançou 10,3 milhões, representando um aumento de 30% de 2021 para 2022, um recorde desde o início da pesquisa, em 2016.

O levantamento também revela que as empreendedoras atuam majoritariamente no setor de serviços e representam 34,4% do total de proprietários de empreendimentos no país. Os estados com maior proporção de mulheres à frente de negócios são Rio de Janeiro (38%), Ceará (38%), São Paulo (37%) e Goiás (36%).

No entanto, embora as mulheres abram negócios na mesma proporção que os homens e, em geral, tenham maior nível de escolaridade, seus empreendimentos faturam menos, são menos inovadores, têm lucros menores, são menos diversificados e apresentam baixa potencialidade de internacionalização. Além disso, as mulheres pagam taxas de juros mais altas, mesmo sendo mais adimplentes.

Esses fatores colocam o Brasil na 60ª posição no ranking de empreendedorismo feminino, de um universo de 77 países, segundo o GEDI 2015. Fica evidente a necessidade de fomentar e apoiar os negócios liderados por mulheres, a fim de gerar crescimento, promover o empoderamento econômico e, consequentemente, beneficiar toda a sociedade.