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Sobre


Bem-vindo ao I Congresso Interdisciplinar de Saúde Coletiva: Determinantes Sociais e Saúde Indígena, um evento de relevância nacional que reunirá profissionais de diversas áreas para debater e compartilhar conhecimentos sobre os principais desafios e perspectivas para a promoção da saúde integral e sustentável. Este congresso ocorrerá nos dias 18 e 19 de outubro, na cidade de Aracruz - ES, reduto das populações Tupiniquim e Guarani no estado do Espírito Santo.


Nosso objetivo é proporcionar um espaço de diálogo interdisciplinar, focado na atenção primária e nos determinantes sociais da saúde, com ênfase especial na saúde da população indígena. Este evento será uma oportunidade única para profissionais da saúde, estudantes, gestores públicos, pesquisadores e demais interessados na área de saúde coletiva trocarem experiências, apresentarem pesquisas e discutirem estratégias eficazes para a promoção da saúde.


Aracruz, conhecida por sua rica diversidade cultural e histórica, é o cenário perfeito para discutirmos as especificidades e desafios da saúde indígena. A cidade acolhe as populações Tupiniquim e Guarani, cujas tradições e conhecimentos são essenciais para entendermos e promovermos a saúde em suas comunidades.


O congresso contará com palestras, mesas-redondas, workshops e apresentações de trabalhos científicos, proporcionando um ambiente enriquecedor para a troca de saberes e a construção de soluções inovadoras para os problemas de saúde coletiva que enfrentamos atualmente.


Venha fazer parte deste importante evento e contribuir para a promoção de uma saúde mais inclusiva e sustentável. Sua participação é fundamental para o sucesso do congresso e para o avanço das práticas de saúde coletiva no Brasil.


Participe conosco do Congresso Interdisciplinar de Saúde Coletiva: Determinantes Sociais e Saúde Indígena e ajude a construir um futuro mais saudável para todos.


SUBMISSÃO DE TRABALHOS:Prazo Encerrado!


Esperamos por você!

Palestrantes


Nésio Fernandes Júnior

Médico Sanitarista

Putira Sacuena

Diretora do DAPSI/SESAI - MS

Elaine Cristina Florencio

Enfermeira e Bacharel em Direito

Vanessa Terena

Psicóloga indígena

Julia Carvalho dos Santos

Psicóloga

Vilma Tupinikim

Enfermeira DSEI MG/ES

Paulo Henrique Tupinikim

APOINME

Alessandra Garcia

Nutricionista

Ana Paula Barbosa Alves

Enfermeira

Ana Carolina S. Ramos

Bióloga e Gestora em Saúde

Fabiano Ribeiro

ICEPi-ES

Adriana Recla Sarcinelli

Diretora FAACZ

Glaudertone Andrade

Professor IFES - Aracruz

Programação


Dia 18 de Outubro

Horário Atividade Descrição
17:00h às 18:00h Credenciamento O credenciamento será realizado no primeiro dia do evento.
18:00h às 19:00h Solenidade de Abertura .
19:00h às 19:30h Apresentação Cultural Apresentação com indígenas Tupinikins e Guaranis
19:30h às 21:30h Integração de Sistemas de Saúde e Políticas Públicas para o Fortalecimento da Atenção à Saúde Indígena: Desafios e Perspectivas A Mesa 1 trará o debate sobre a "Integração de Sistemas de Saúde e Políticas Públicas para o Fortalecimento da Atenção à Saúde Indígena: Desafios e Perspectivas". Esta mesa, marcada para o primeiro dia do evento, reúne especialistas, gestores e líderes indígenas com o objetivo de discutir os principais desafios na integração entre os sistemas de saúde e as políticas públicas voltadas para a população indígena. A saúde indígena no Brasil apresenta especificidades que exigem um olhar diferenciado, levando em consideração os determinantes sociais, culturais e ambientais que influenciam diretamente as condições de saúde dessas populações. Nesta mesa, serão abordadas as questões relacionadas à eficácia das políticas públicas de saúde indígena, o papel dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) e a interface com o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a mesa trará reflexões sobre o acesso aos serviços de saúde, a valorização das práticas de saúde tradicionais indígenas, e o respeito às especificidades culturais em um contexto de crescente complexidade social. Com a presença de importantes figuras da área da saúde pública, como representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), além indígenas Tupiniquim e Guarani, a discussão buscará apontar caminhos para o fortalecimento das políticas públicas, a partir de uma perspectiva integrada e inclusiva, que valorize tanto a ciência moderna quanto o saber tradicional indígena.

Dia 19 de Outubro

08:00h às 10:00h Exposição dos trabalhos em formato de banner. Apresentação de trabalhos
08:00h às 10:00h Simpósios Satélites .
10:00h às 12:00h Desafios e Estratégias na Promoção da Saúde Mental Indígena Frente aos Determinantes Sociais e Contextos Diversificados. A mesa 2 destaca a importância de abordar a saúde mental das populações indígenas em meio às profundas mudanças sociais e culturais que essas comunidades enfrentam. A saúde mental indígena é uma área de crescente atenção no campo da saúde pública, especialmente diante dos desafios impostos pelos impactos da modernização, deslocamento territorial, perda de identidade cultural e racismo estrutural. As populações indígenas enfrentam uma série de determinantes sociais que afetam profundamente seu bem-estar psíquico, como a vulnerabilidade socioeconômica, o acesso desigual aos serviços de saúde e a marginalização social. Nesta mesa, especialistas em saúde mental indígena, antropólogos, psicólogos e líderes indígenas discutirão como os contextos diversificados, como a urbanização crescente e a transformação dos modos de vida tradicionais, têm afetado a saúde mental dessas populações. Serão exploradas estratégias eficazes para a promoção de uma saúde mental integral, que respeite e valorize as práticas e concepções de saúde tradicionais indígenas, ao mesmo tempo que busca integrar essas populações às políticas públicas de saúde mental de maneira inclusiva e respeitosa. Entre os tópicos abordados estarão a implementação de políticas públicas de saúde mental adaptadas às realidades indígenas, o papel dos agentes comunitários de saúde e das equipes multidisciplinares, além da necessidade de promover ações intersetoriais que considerem os múltiplos aspectos dos determinantes sociais da saúde mental. A mesa também discutirá a importância da escuta qualificada e do fortalecimento das redes de apoio social e comunitário para a promoção do bem-estar psíquico. O objetivo é criar um espaço de diálogo intersetorial que considere as especificidades culturais e sociais das populações indígenas, promovendo assim estratégias de promoção de saúde mental que sejam culturalmente sensíveis e eficazes.
13:30h às 15:00h Nutrição, Meio Ambiente e Sustentabilidade: Os desafios da Política Indigenista no Brasil. A Mesa 3 abordará questões cruciais relacionadas à interseção entre saúde, meio ambiente e as políticas públicas voltadas para as populações indígenas.A alimentação dos povos indígenas, profundamente conectada com o território e os recursos naturais, enfrenta desafios significativos diante das crescentes pressões ambientais, como o desmatamento, a perda de biodiversidade e a poluição das fontes de água. Estas mudanças afetam diretamente a segurança alimentar e nutricional das populações indígenas, gerando impacto tanto na qualidade de vida quanto na preservação das tradições culturais alimentares. O debate também incluirá as implicações das mudanças climáticas sobre as práticas agrícolas tradicionais e a sustentabilidade ambiental. Esta mesa reunirá especialistas em nutrição, ambientalistas, gestores públicos e líderes indígenas para discutir o impacto das políticas indigenistas na garantia da soberania alimentar e na preservação ambiental dos territórios indígenas. Entre os temas a serem discutidos estão as estratégias de promoção da segurança alimentar em áreas indígenas, o papel das políticas de proteção territorial na preservação dos recursos naturais, e as práticas alimentares tradicionais como um caminho sustentável e resiliente frente aos desafios modernos. Será também debatida a necessidade de fortalecer as políticas públicas de saúde e nutrição indígena, levando em conta a complexidade das interações entre meio ambiente e cultura, e como essas interações podem ser usadas como ferramentas de resistência e resiliência diante das ameaças externas. A mesa destaca-se como um espaço de reflexão sobre os desafios e perspectivas para a construção de políticas públicas que considerem a sustentabilidade ambiental e a preservação dos modos de vida indígenas, em harmonia com o desenvolvimento sustentável e a conservação do meio ambiente.
16:00h às 17:30h O desafio da formação e educação permanente de trabalhadores para atuação em contextos interculturais. A Mesa 4 abordará uma questão central para a efetividade das políticas públicas de saúde indígena: a capacitação e a educação continuada dos profissionais de saúde que atuam em contextos interculturais. A atuação em territórios indígenas exige que os trabalhadores da saúde desenvolvam competências específicas, tanto técnicas quanto culturais, para que possam oferecer um cuidado integral e respeitoso. A complexidade desses contextos demanda que os profissionais estejam preparados para lidar com as diferentes realidades socioculturais das populações indígenas, garantindo a promoção da saúde em conformidade com as suas tradições e conhecimentos. Nesta mesa, especialistas em educação em saúde, gestores de políticas públicas, educadores indígenas e profissionais de saúde discutirão os desafios relacionados à formação e capacitação dos trabalhadores que atuam junto às populações indígenas. Serão exploradas questões como o fortalecimento da educação permanente, a inclusão de temas sobre diversidade cultural nos currículos de formação em saúde e a importância de uma abordagem ética e intercultural no atendimento a essas comunidades. A mesa também discutirá a necessidade de desenvolver modelos de formação que integrem saberes tradicionais e científicos, promovendo uma troca de conhecimentos entre profissionais de saúde e comunidades indígenas. A educação permanente será debatida como um eixo central para garantir que os trabalhadores da saúde estejam constantemente atualizados e preparados para enfrentar os desafios emergentes que surgem em contextos interculturais, sobretudo em um cenário de transformações sociais e ambientais. Além disso, serão discutidas estratégias para superar as barreiras estruturais e culturais que dificultam o acesso das populações indígenas aos serviços de saúde, ressaltando a importância de capacitar profissionais para a promoção de um atendimento humanizado, respeitoso e eficaz.

Inscrições


Evento gratuito.

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